Já que vieram até aqui, deixo algumas boas novas
Não encontrei uma possível explicação, mas mais de 30 pessoas assinaram a Caixinha na semana passada. A newsletter não é atualizada desde maio do ano passado por pura e simples falta de tempo, mas fiquei animadinho com a chegada repentina de novos assinantes e decidi dar as devidas boas-vindas.
Não tenho tido tempo de ouvir os lançamentos como antes. A correria do dia a dia do trabalhador do audiovisual brasileiro, queles papo…
Aliás, pra você aí do outro lado da Caixinha, estou diariamente na companhia de algumas das maiores figuras do jornalismo de entretenimento no Central Splash. De segunda a sexta, às 18h, Chico Barney, Aline Ramos e Lucas Pasin analisam as notícias mais e menos importantes do momento ao vivo, com roteiro deste que vos escreve.
Em períodos de “A Fazenda” e “BBB”, falta tempo pra atualizar a Caixinha e estar em dia com os lançamentos da nossa querida música popular, mas farei um esforço pra recompensar a galera que vem chegando, não sei de onde.
Clima de Copa do Mundo aqui em casa. Escrevo essa Caixinha durante uma pausa na arrumação da casa pra receber os amigos e ver o jogo da seleção. Entre as sugestões, tem uma que combina com futebol e churrasco, o que não quer dizer que esta é uma edição temática, longe disso.
‘Você ouviu primeiro aqui, na Rádio McDonalds!’
Mas é também clima de fim de ano, de dar aquela revisitada no que rolou de bom. Daqui a pouco chegam as listas dos melhores de 2022. Talvez eu faça uma, talvez não.
De qualquer maneira, é um barato ver que alguns artistas que passaram por aqui estão arrasando com shows lotados, músicas nas paradas de sucessos e legiões de fãs.
É o caso de nomes como Nattan e Zé Vaqueiro (Caixinha #02, com “Não te quero”), Ana Castela (Caixinha #14, com “Nois É Da Roça Bebê”), Kevi Jonny (Caixinha #09, com “Agora Estou Sofrendo”, e Caixinha #10, com “Chave de Ouro”), Josué Bom de Faixa (Caixinha #10, com “Deixa Eu Falar Pra Você”) e João Gomes (Caixinha #14, com “Meu Pedaço de Pecado”.
Tudo isso mais de um ano e meio atrás, seguindo um dos lemas dessa newsletter:
“O sucesso de amanhã você escuta aqui primeiro!” (ler com voz de locutor de rádio fm)
Puts, acabei de me ligar que a Caixinha de Música é praticamente uma rádio impressa…
Pano rápido.
Vamos então ao que interessa? A Caixinha de hoje, de edição número 15, não traz exatamente novos artistas. Eu diria que ela atende a outro lema superoriginal desta newsletter, inventado agora, no freestyle:
“É sucesso? A Caixinha toca!”
Antes de começar, confere aí se tá inscrito na Caixinha mais amada do Brasil e vamos em direção ao hexa! Se você clicar nesse botão verde, tudo vai começar a melhorar!
João Gomes, o maior do Brasil
Muito doido voltar a escrever aqui na Caixinha tendo João Gomes como o artista mais popular do país. A versão que você encontra aqui na Caixinha #14 inclusive é uma não-autorizada. Na ocasião, seu maior hit, “Meu Pedaço de Pecado”, ainda não tinha sido lançado oficialmente. Olha como são as coisas!
Ele volta pra essa Caixinha edição fênix em outro patamar, com perdão do clichê. Esse ano, João parou o Marco Zero pra um dos DVDs (ainda faz sentido falar assim?) mais importantes do ano.
Além da histórica abertura com “Eu Tenho a Senha” (veja aqui, se ainda não viu), o menino prodígio vai soltando aos poucos líndos vídeos desse show. Essa semana foram dois feats especiais.
João convidou Vanessa da Mata pra cantar “Só Você e Eu” e “Amado”, duas das mais lindas e bem sucedidas canções da matogrossense. A doçura de moleque dele com a ternura e a imponência da voz única de Vanessa formaram um match perfeito. Lindo de ver!
Quando João gravou esses dois bootlegs no ano passado, muita gente achou que Vanessa ia barrar os remixes não autorizados. Ela não é boba nem nada.
Em tempo: me emociono muito fácil com música. Me fazer chorar com uma canção não é tarefa difícil, mas meu encantamento com João Gomes eu diria que vai além da conexão do som dele com o meu ouvido. Eu gosto mesmo é do jeitinho dele!
E tem muito a ver com isso a forma como me bateu outro feat que ele lançou essa semana, esse com ninguém menos que Raimundo Fagner. Aqui a gente vê um fã extasiado, vendo seu ídolo maior cantar sua música, nem que seja só o refrão.
É tudo tão genuíno nesse vídeo que eu olho pra ele e fico “oiinntiiiii”.
Na gravação do DVD, Fagner e João também cantaram “Espumas ao Vento”, mas essa ainda não saiu. Espero que apareça no meu youtube a qualquer momento.
Um clássico revisitado: Belo na Rádio Mania
Quem gosta de pagode provavelmente já viu essa imagem (ou outro frame parecido) e sabe do que eu tô falando:
Esse é um dos frames do vídeo mais visto do canal da Rádio Mania, com mais de 63 milhões de visualizações.
No dia 4 de novembro de 2014, Belo gravou um especial marcante pra uma geração de artistas do pagode. O pot-pourri de sucessos do Soweto serviu de inspiração para um formato que ajudou a transformar o mercado. Resumindo de maneira um pouco irresponsável: o “Tardezinha” do Thiaguinho, por exemplo, bebeu da fonte dessa live e ele já falou sobre isso algumas vezes.
Mas a notícia boa é que o Belaço voltou à Rádio Mania pra mais um especial com a mesma pegada. Até algumas fãs que cantam ali, sentadas aos pés do cara, são as mesmas da gravação de 8 anos atrás.
“Sem querer entregar a idade, tem gente que aqui (apontando pras fãs) que me acompanha há trinta anos”
No repertório, claro, os maiores sucessos da carreira solo e algumas indispensáveis do Soweto. Mas teve espaço também pra excelente “Vendaval”, parceria dele com Marvvila, lançada no início do ano. Deixo aqui o link dessa canção pra quem quiser ouvir esse baita pagode sofrido.
Boa pedida pra hora e meia anterior a um Brasil e Coreia do Sul, se essa mensagem chegar até você a tempo.
Notas da redação (ou coisas que interessam a pouca gente):
Impossível (pelo menos pra mim) não notar e apontar a ausência da lenda Rick Lobisomem na batera de Belo. Eles estiveram juntos por toda a caminhada e foi Rick - ao lado de Prateado e Boris- o resposável por trazer essa cozinha tão única que tem essa banda. Rick morreu em julho do ano passado, vítima de um infarto enquanto jogava bola.
Quem comanda as baquetas na cozinha do Belo desde o falecimento de Lobisomem é o craque Jefferson Rios, mais conhecido como Gordo. Ele tocava com o Diogo Nogueira e já esteve com essa turma algumas vezes antes de entrar de vez pra banda. No especial da Mania, tá ele lá espremido no cantinho ingrato que deixam pros bateras!
Rapidinha: só assim pra eu ouvir A-HA - com todo o respeito, claro!
Falando em clássicos revisitados, pintou esse aqui no meu youtube e merece o compartilhamento.
Simplesmente Luiz Caldas dedilhando “Take on Me”. Ele conta que era uma das músicas preferidas de sua mãe.
Simone, sem Simaria, com Pepato
Simone Mendes já voltou pra estrada, ainda cumprindo agenda de shows firmados com a irmã, Simaria. Ao que tudo indica, o “Bar das Coleguinhas 2”, que as duas gravaram esse ano, vai entrar praquela lista de discos que jamais serão lançados.
Mas a vida segue e Simonaça está on demais. Ela se juntou a Eduardo Pepato, produtor e fiel escudeiro de Marília Mendonça, que também assina os trampos de Henrique e Juliano.
Enquanto as primeiras músicas da carreira solo não chegam, Simone já disponibilizou as guias, pra dar um gostinho do que vem por aí. E, bom, dá pra ver nitidamente a grife do Pepato em “Tiro no Pé” e “Erro Gostoso”, as duas primeiras dessa nova parceria.
Dá até um calafriozinho de lembrar de Marília Mendonça? Dá sim, vai.
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